O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) completa 25 anos neste próximo dia 22. O documento mudou o cenário no trânsito, colocando prioridades muito claras para pedestres, motoristas, ciclistas e motociclistas, ordenando o uso de vias e rodovias.
O CTB é um processo de educação e de ação pública importante. Estudo feito em Nova York, em 2010, apontou que, naquele ano, houve menos mortes de trânsito na cidade do que há um século.
Isso ocorreu devido ao programa de tolerância zero e mudança de engenharia de tráfego, ajustando semáforos e a circulação de veículos, além de educação no trânsito.
Código de Trânsito Brasileiro, fiscalização e educação
Ainda há necessidade de retomar ações de fiscalização e de educação, voltar a ter um controle de velocidade nas estradas brasileiras para não haver sensação de impunidade.
Outro cuidado se deve ter é com as motocicletas, tendo em vista o crescimento acentuado da frota, em paralelo ao aumento de acidentes e de mortes, inclusive de pedestres, por motocicletas.
Outro problema das motos é a sensação de impunidade, na medida em que a velocidade impede que se anote a placa do veículo. As autoridades têm que discutir também como as novas tecnologias podem ajudar a ter um trânsito mais eficiente e mais seguro, e com maior qualidade.
Tecnologia da informação e engenharia social
Para que as coisas melhorem, é preciso usar tecnologia da informação e engenharia social, além de discutir como essas tecnologias podem ajudar diversas formas de transportes úteis para a sociedade.
O CTB é atualizado de forma permanente. Prova disso é a implantação da lei seca, que foi algo que veio já com o código em curso e que mudou muito a realidade. Houve maior mudança no comportamento das pessoas, principalmente nas cidades.
Entre as novas regras de trânsito que entram em vigor este ano, está a multa por excesso de peso. Os fabricantes de veículos de carga deverão informar na estrutura dos veículos o limite técnico de peso para cada modelo.
Quem estiver trafegando com peso acima do permitido receberá multa de R$ 130,16, além de receber quatro pontos na carteira nacional de habilitação.
Para o futuro, ainda é necessário pensar em segurança viária. Hoje se busca, constantemente, nos estudos e na prática, a redução de mortes no trânsito. É preciso entender melhor o que está levando a essas mortes e buscar legislar em cima disso.
ApVale News: Robson Soares
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