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Médicos tentam registro com documentos falsos

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Médicos: O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) afirma que nos últimos dez anos, 32 pessoas que se apresentaram como novos médicos, e acabaram registrados na policia por suspeita de uso de documentos falsos.

O Cremesp e o Coren-SP (Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo) levantaram a quantidade de suspeitos que tentaram se cadastrar para obter os registros destinados apenas aos graduados com anos de estudo; em relação ao Coren, foram 12 casos só em 2022.

Intenção era conseguir o CRM para médicos

A intenção delas era conseguir o CRM, o registro profissional que equivale ao CPF. A documentação protocolada por elas, segundo o G1, foi checada com unidades de ensino superior e as graduações negadas.

O Coren-SP (Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo) também levantou para que os documentos falsos tinham erros básicos.

Os documentos analisados usam nomes de diretores de unidades de ensino reais, mas com montagens falsificadas, segundo apurações dos dois órgãos.

Alguns são supostamente carimbados com selo do Ministério da Educação, mas têm erros de português ou de formatação básica.

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Falsos enfermeiros

Em 2022, foram identificados 12 diplomas não validados pelas instituições de ensino no Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) no recorte de 35.380 novas solicitações totais em um ano.

James Francisco dos Santos, presidente do Coren-SP, detalha que, quando a análise do Departamento de Cadastro e Registro identifica alguma informação divergente ou alguma característica dos diplomas que fuja ao padrão, a autarquia notifica as instituições de ensino para que confirmem a validade daquele documento.

“Quando não há essa confirmação, o sistema do Conselho Federal/Conselhos Regionais de Enfermagem encaminha essas informações para investigação da Polícia Federal.

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Erros primários

A apresentação de documentos que não sejam oficiais, além de previamente configurar um aspecto ético condenável, é uma ameaça à segurança da assistência por parte dessas pessoas”, afirmou.

Em um dos casos, a mesma pessoa, com outro logo da mesma instituição, apresentou diploma com erros de grafia e a informação de que exerceu a função, em vez de tê-la cursado.

Houve também uma situação em que um papel foi colado sobre o nome de outra pessoa, numa tentativa de alterar a identidade do dono do diploma.

ApVale News: com G1, Cremesp e Coren-SP

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