Seu dinheiro: Da mesma maneira que lavar as mãos e os dentes são hábitos de higiene considerados básicos – e fundamentais – para a prevenção de diversas doenças, o mesmo acontece no mundo online.
Atenção: uma rotina de higiene deve ser também escrupulosamente cumprida para impedir ataques informáticos, burlas e fraudes. Faz sentido, não acha?
Se já antes era considerada uma necessidade, a higiene digital – também designada como higiene cibernética – acabou por tornar-se ainda mais indispensável nos últimos dois anos.
A pandemia de Covid-19 contribuiu para generalizar o trabalho remoto e o recurso ao online para compras, lazer e convívio. É que quanto mais pessoas estão ligadas, maior é a tentação do Cibercrime.
Seu dinheiro
Os dados do mais recente relatório do Centro Nacional de Cibersegurança revelam que o número de crimes relacionados com informática registados pelas autoridades policiais aumentou 6% em 2021.
Entre as ciberameaças mais comuns no nosso país, ao longo do ano passado, destacam-se as práticas de phishing (email)/smishing (sms)/vishing (chamada telefónica).
Estas práticas são destinadas a enganar o consumidor, fazendo-se o cibercriminoso passar por uma sua empresa de confiança para obter informações confidenciais, como palavras-passe, dados de acesso ou o CVV do seu cartão de crédito, por exemplo.
Os criminosos acedem suas contas bancárias para roubar o seu dinheiro. Já o ransomware (um tipo de software malicioso, bloqueia o acesso ao computador e exige um resgate para voltar a ter acesso à sua informação).
Os números crescentes demonstram a vulnerabilidade e a necessidade de informação e proteção dos utilizadores digitais, mas felizmente há cada vez mais sensibilização em relação a este tema e as diversas instituições, como os governos, bancos e empresas.
É o caso do banco digital Nubank, que só nos últimos dois anos investiu mais de 6,3 milhões para combater a ciberfraude.
Verifique se sua instituição oferece
Divulgação de informação no email ou nos canais digitais indicando como se devem proteger de eventuais ações fraudulentas
Segurança online dos seus clientes, garantindo não só mais simplicidade e rapidez, mas também total confiança nas transações realizadas
Respeito à segurança da informação
De acordo com a Agência da União Europeia para a Cibersegurança, a higiene digital ou cibernética constitui um “princípio fundamental no que diz respeito à segurança da informação”.
E recorrendo também à comparação com a higiene pessoal, considera que “equivale a estabelecer medidas simples como parte da rotina para minimizar os riscos de ameaças cibernéticas”.
Com efeito, quando não há uma rotina de higiene digital posta em prática, as consequências possíveis são muito idênticas às que se verificam no domínio da saúde física, a qual acaba por ficar mais vulnerável ao ataque de microrganismos, como vírus e bactérias.
Exatamente da mesma maneira, quando a higiene cibernética é descurada, aumenta a probabilidade de ameaças, ataques e invasões virais.
Verifica-se inclusivamente o risco da perda total de dados, razão por que há mesmo quem aponte estes comportamentos a adoptar como uma questão de sobrevivência virtual.
ApVale News: Gleen Mclen
Leia também:
Empresas tem até dia 28 para enviar informe de rendimentos
Teste na F1 chegam ao fim. O que rolou com a principais equipes?