Mais 9 mil funcionários: A Amazon anunciou nesta segunda-feira (20) que vai extinguir mais nove mil postos de trabalho, num total de 27 mil dispensados ao longo dos últimos meses.
A gigante tecnológica tem justificado as demissões coletivas pela necessidade de cortar despesas, face a uma possível recessão económica.
Num comunicado aos trabalhadores o diretor executivo da Amazon, Andy Jassy, afirmou que a decisão resultou da análise contínua das prioridades da empresa e da “instabilidade económica” atual.
Mais 9 mil funcionários por redução de custos
“Dada a instabilidade económica e a falta de visibilidade sobre o futuro próximo, decidimos reduzir os nossos custos e a nossa mão-de-obra”, afirmou Jassy, que sucedeu ao fundador do grupo, Jeff Bezos, em Julho de 2021.
Nos últimos meses, uma onda de dispensas tem assolado o setor, sentido em particular nas gigantes tecnológicas sediadas nos Estados Unidos: Microsoft, Meta, Google, Apple ou Intel.
Só no primeiro mês deste ano, 68 mil pessoas foram despedidas. Na Microsoft, por exemplo, foram dispensados 18 mil funcionários. Na Google, 12 mil.
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Estes cortes nos recursos humanos seguem-se a um pico de contratações durante os anos marcados pela pandemia, em que as empresas acolheram novos trabalhadores, não tendo agora capacidade, ou necessidade, de os manter.
Desde finais de 2019 até ao fim de 2022, nos meses em que o confinamento devido à covid-19 fez disparar o comércio online, a Amazon recrutou 700 mil pessoas, aumentando em 83% o número de empregados.
No mês passado, a Amazon admitiu que os lucros operacionais da empresa podiam continuar em queda neste trimestre, face à diminuição de poder de compra dos clientes.
No quarto trimestre de 2022, o grupo, que aí contava 1,54 milhões de empregados em todo o mundo, registou uma queda de 98% no seu lucro líquido.
*ApVale News com Gleen Mclen