Sabia se o problema de “desperdício de alimentos” fosse um país, ele seria o terceiro maior poluidor do mundo?
O relatório Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo 2022, da Organização Mundial da Saúde (OMS), trouxe dados preocupantes.
O índice de pessoas que passam fome no mundo cresceu, depois de ficar em estabilidade desde 2015. Estima-se que 828 milhões de pessoas no mundo passam fome, e outras 2,3 bilhões sofram com a insegurança alimentar.
Desperdício de alimentos piora a situação da poluição
Além do problema da fome, o desperdício de alimentos piora a situação da poluição e do aquecimento global.
Os processos para a produção desses alimentos desperdiçados correspondem a 8% das emissões de gases causadores do efeito estufa no mundo.
Medidas simples e práticas
Existem medidas simples e práticas que podem ser tomadas para evitar o desperdício. Elas começam na hora de trazer os alimentos para casa, e vale a pena ter atenção em alguns detalhes:
*O ideal é comprar conforme a necessidade, e não para sobrar
*Muita atenção aos prazos de validade
*Quantidade de alimentos perecíveis comprados
*Comprar tudo aos poucos é melhor do que jogar fora
Muitas vezes descartamos alimentos como frutas e verduras pelo seu aspecto visual.
Para evitar esse comportamento, o ideal é congelar os alimentos que começaram a demonstrar aspecto de envelhecimento, pois no geral eles ainda estão bons e conservam suas propriedades nutritivas.
Outra dica é ficar atento ao congelador. Especialistas indicam que ele mantenha a temperatura de pelo menos 5ºC, mas muitos refrigeradores trabalham acima da temperatura indicada.
É preciso muita mudança a nível governamental
A nível governamental, é preciso muita mudança para garantir a otimização da produção de alimentos. Um dos grandes gargalos produtivos no Brasil é a infraestrutura para escoamento da produção.
Sendo um País dependente do modal rodoviário, a qualidade das estradas afeta diretamente a velocidade e a quantidade de alimentos que chega para a comercialização interna e exportação.
Para se ter ideia, em 2020, 1,58 milhão de toneladas de soja e 1,34 milhão de toneladas de milho caíram nas estradas e nas esteiras transportadoras, segundo um estudo da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (EsalqLog).
ApVale News: Aline Felix
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