INBE aponta: Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (19), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que taxa de desocupação no Brasil caiu para 8,1%.
O trimestre foi encerrado em novembro de 2022, a menor desde abril de 2015. O número de desempregados caiu para 8,7 milhões.
A população ocupada é representada por 99,7 milhões de brasileiros, recorde da série iniciada em 2012. Em comparação com o trimestre anterior, houve um aumento de 0,7%, um total de 680 mil pessoas ocupadas.
IBGE aponta: Sexta queda consecutiva da taxa de desocupação
A coordenadora da PNAD, Adriana Beringuy, afirma que esta é a sexta queda consecutiva da taxa de desocupação. Ela destaca que a expansão da ocupação foi puxada pelo emprego com carteira assinada no setor privado e comemora a retração na taxa de informalidade.
A PNAD aponta um aumento de 2,3% no número de empregados com carteira assinada, o que representa 817 mil pessoas a mais em relação ao trimestre anterior. Na comparação anual, são mais 2,6 milhões de trabalhadores formais.
O rendimento médio real foi estimado em R$ 2.787, um aumento de 3,0% em relação ao trimestre encerrado em agosto. Quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior, o crescimento foi de 7,1%. Já a massa de rendimento chegou a R$ 273 bilhões, outro recorde indicado na pesquisa.
Estímulos á economia
O economista Carlos Eduardo Oliveira Jr., conselheiro do Conselho Regional de Economia de São Paulo (Corecon-SP), destacou que os estímulos à economia e aumento das demandas de fim de ano contribuíram para os números positivos.
“Isso vem ao encontro dos estímulos que foram dados para a economia, no meio do primeiro semestre” destaca.
Para o especialista em finanças Marcos Sarmento Melo, a diminuição do desemprego em 2023 deve desacelerar. Ele afirma que a taxa de crescimento da economia neste ano não será tão alta como foi em 2022.
“O que a gente tem que esperar é que, provavelmente, a queda do desemprego não seja mais tão rápida quanto foi no passado” pontua o especialista.
De acordo com o IBGE, a PNAD Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados.
Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE.
ApVale News: Aline Felix
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