Monetizar conteúdo: O número de influenciadores que receberam pagamentos internacionais de plataformas como YouTube e Twitch aumentou 381%. O levantamento é da empresa Husky em referência a 2021 e 2023.
O objetivo é identificar o interesse dos brasileiros pelo mercado de creators e os desafios de monetizar o conteúdo nas redes sociais. Plataformas como TikTok e Instagram estão entre as mais usadas pelas personalidades da internet.
Além das parcerias pagas com empresas dentro e fora do Brasil, os influenciadores digitais ganham dinheiro com Google Adsense e Twitch, que fazem pagamentos por meio de transferências internacionais.
Monetizar conteúdo X Engajamento do público
Algumas plataformas de conteúdo recompensam os criadores por visualizações e engajamento do público.
O estudo observou que os influenciadores digitais recebem, em média, US$ 6,3 mil por mês dessas plataformas, mas os valores podem ultrapassar US$ 100 mil mensais em alguns casos.
“Existem dois perfis que mais monetizam com a criação de conteúdo: os influenciadores digitais que já têm um público consolidado nas redes sociais e as empresas que gerenciam os ganhos nas plataformas e repassam o valor aos seus clientes.
O objetivo de muitos criadores de conteúdo é ter a monetização como principal fonte de renda, e essa é uma meta possível considerando que 1 em cada 3 deles já ganha mais de US$ 1 mil por mês com o Google Adsense hoje”, explica Luis Evangelista, Head de Marketing da Husky.
A maioria dos influenciadores, 57%, que recebem pagamentos do Google Adsense pela Husky faz saques de até US$ 500 por mês, o que equivale a aproximadamente R$ 2,6 mil na cotação atual.
O valor médio é de US$ 292. No Brasil, 120 milhões de pessoas consomem e produzem conteúdo no YouTube Brasil mensalmente. Entre os youtubers brasileiros, já são mais de 20 mil canais com mais de 100 mil seguidores.
Compra de seguidores e perfis falsos
A compra de seguidores é uma prática comum e aparece como ponto de atenção no estudo. A vontade de acelerar o crescimento nas redes faz com que muita gente veja a compra de seguidores como alternativa, mesmo com a prática sendo proibida por todas as plataformas.
Nesses casos, perfis falsos e robôs fazem aumentar o número de seguidores, mas não interagem com as publicações. Além de ver o engajamento cair, quem compra seguidores pode ter seu perfil excluído por não seguir as diretrizes das redes sociais.
ApVale News: Lucca Soares, Luiz Gustavo Pacete, Marketing Husky
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