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Supermercados britânicos racionam venda de Saladas

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Mercados britânicos: Algumas cadeias de supermercados britânicas estão racionando alface. Mas isso é apenas a ponta do iceberg. A escassez de ingredientes para saladas no país, incluindo tomates, decorre do mau tempo no sul da Europa e no norte da África, que afeta as colheitas.

Os aumentos nos preços da energia atingem os agricultores na Grã-Bretanha, disseram autoridades do governo e da indústria. Também gerou um debate sobre a importância do tomate na culinária.

Supermercados estão limitando as vendas de produtos como alface, pimentão, tomate e pepino.

Enquanto os residentes britânicos postavam fotos de prateleiras vazias nas mídias sociais, os expatriados na União Europeia os provocavam com suas próprias fotos de prateleiras totalmente abastecidas em outros países.

Eles associam as interrupções no fornecimento e escassez à falta de mão de obra, devido ao Brexit.

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Supermercados dependem de importações durante o inverno

O ministro da Agricultura, Mark Spencer, disse a repórteres que o principal motivo foi “a geada no Marrocos e na Espanha em novembro e dezembro, que danificou muitas das colheitas de saladas e brássicas que tradicionalmente é importada nesta época do ano”.

“Isso criou uma lacuna no mercado”, disse ele na conferência da National Farmers Union no início desta semana. A presidente do sindicato, Minette Batters, também culpou a forte dependência do país de importações durante o inverno.

Ela disse que o aumento nos preços da energia levou as estufas do Reino Unido que cultivam saladas durante o inverno a reduzir as operações.

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No Brasil…

Um levantamento feito pelo aplicativo IFood revelou um aumento expressivo no preço de frutas, verduras e legumes.

A pesquisa encontrou produtos que ficaram até 150% mais caros entre janeiro de 2022 e janeiro deste ano.

O aumento nos preços é reflexo das chuvas intensas que atinge todo o Brasil  e danificaram várias plantações. Entre os produtos com maior variação está o repolho, que em janeiro saia em média a R$ 2,51.

Atualmente está em R$ 6,34%, uma alta de 152%. Já o quilo da abóbora passou de R$ 2,91 para R$ 6,99, um aumento de 140%.

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Outro produto com aumento expressivo nos preços é a cenoura. Na pesquisa feita em janeiro deste ano o quilo saia em média a R$ 5,96. Em março aumentou 83% e passou para R$ 10,95.

Outros itens tiveram altas entre 20% e 30%. É o caso do tomate comum. O quilo passou de R$ 7,93 para R$ 10,32.

O quilo da cebola branca aumentou de R$4,11 para R$ 5,14. Já a cebolinha que era vendida por R$ 1,76 subiu para R$ 2,32, um aumento de 32%.

ApVale News: Robson Soares

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